Sobre o futuro do impresso
"Oi, voltei", como diria José Carlos Araújo, o Garotinho, da Rádio O Globo.
Voltei para levantar algumas questões sobre o futuro do jornal impresso. Estão rolando alguns debates no SlashDot e a UOl traduziu um artigo interessante de um professor da Universidade da Califórnia, alguns pontos que merecem destaque:
1. A tendência dos jornais standard é caminhar para o formato tablóide. Há jornais que no final de semana se tornam tablóide. Questão de custo, pois as despesas crescem numa velocidade maior do que as receitas (verbas publicitárias).
2. Os jornais não estão satisfazendo novos leitores (que vivem no mundo da mídia on demand). Pessoas com menos de 30-35 anos preferem notícias online.
3. Está desaparecendo o leitor de 7 dias por semana.
4. Há uma proposta de experimentar uma linguagem impressa a partir do jornalismo digital. Ou seja, pensar em produzir noticiário a partir da seguintes questão: quais links poderiam estar associado a esta notícia?
5. Os jornais precisam parar de definir seu negócio como tinta sobre árvores mortas". Frase boa Eric Deggans. MOstra que os jornais precisam multiplicar suas formas de distribuir suas notícias. Não só ficar preso ao impresso. Uma saída seria fornecer on demand notícias online.
É pagar pra ver. Aliás, eu não pago!!!
2 Comments:
ah, professor. essa questão da crise do jornal impresso é quase transcendental. comprei o "a arte de fazer um jornal diário" esse final de semana, e continuo em crise. quem vai salvar o jornalismo impresso? :)
eu diria que estamos em um momento de acomodação. Não há perigo em torno do fim do impresso. É exagero. O que há é o perigo da diminuição tendencial do emprego. O jornalista cada vez mais como frila.
Na França, os jornalistas que estão fora da relação salarial lutam, pela um renda mínima. Assim, seria uma forma de financiar a libertação do jornalismo do comando da empresa.
Quem quiser entrar no movimento, vamos lá.
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